A dietoterapia chinesa (DC) considera um equilíbrio energético do ser humano. De acordo com essa alimentação, o indivíduo conquista sabor e benefícios a partir de cinco categorias: azedo, doce, salgado, amargo e picante. Dessa maneira,
O conceito e os benefícios dessa dieta não são comumente adotados no Ocidente, contando com rótulos de expressões diferentes. Assim, a dietoterapia chinesa abrange a ideia de alimentação com a ideia de que tudo que ingerimos entra em contato com a energia vital, ou seja, o Qi.
Ficou curioso para saber mais sobre essa alimentação? Continue a leitura que o blog de hoje é sobre como realizar essa dieta, os seus benefícios e conceitos. Confira!
Qual o diferencial da dietoterapia chinesa?
Como dito antes, a dietoterapia chinesa considera uma alimentação que restabelece a energia vital, ou seja, o Qi. Esse fator substitui a ideia de quilocalorias (kcal) e quilojoules(kJ), utilizado tradicionalmente no ocidente. Essa teoria é combinada diretamente com um dos pilares da Medicina Tradicional Chinesa, a ideia de yin e yang.
Os estudos dessa técnica consideram as características energéticas dos alimentos, a nutrição yin mais leve e refrescante que tranquilizam. Enquanto os alimentos com poder yang aquecem, aceleram e animam. Dessa maneira, esta dieta é baseada em equilibrar fatores como: quente, morno, gelado, frio e outros 5 conceitos.
Equilíbrio energético do yin/yang e do Qi
A definição de alimentação oriental acaba substituindo alguns conceitos populares, como a composição de dietas baseadas em proteínas, carboidratos, fibras e outros componentes. Dessa maneira, é comum realizar uma alimentação que considera a energia yin, com alimentos refrescantes, de vibração lenta e fonte de energia fria.
E para compor, alimentos yang que são quentes, acelerados e contam com uma maior vibração. Isso faz o equilíbrio do corpo e direciona um Qi maior para a mente, alma e físico. Outro ponto trabalhado nessa dieta são as temperaturas, divididas em:
- Quente: alimentos que fornecem energia bem próximo do yang, como licor, melaço e anis-estrelado;
- Morno: energia média considerando o yang, como arroz branco, chocolate e damasco;
- Frio: fornece energia para o yin, como alface, broto de feijão e chá de hibisco;
- Gelado: alimentos com alta capacidade de nutrir energia yin, como ricota, tomate e broto de bambu;
- Neutro: comidas utilizadas para neutralizar e gerar harmonia no organismo, como batata-doce e grãos verdes.
Como funciona a dietoterapia chinesa?
A dietoterapia chinesa foca na nutrição e equilíbrio do yin e do yang. Porém, além das temperaturas, os estudos dessa abordagem consideram cinco elementos: madeira, fogo, terra, metal e água. O conjunto deles é fundamental para gerar harmonia aos órgãos (Zang) e às vísceras (Fu).
As divisões da cultura chinesa também se relacionam com os sabores básicos para a sua alimentação que são: amargo, doce, azedo, picante e salgado. Essas divisões também nutrem diretamente os principais sistemas do corpo e as energias yin e yang.
Os 5 conceitos da dietoterapia chinesa
Como dito anteriormente, há cinco principais conceitos ligados à teoria dos elementos. Dessa maneira, cada um deles precisam ser nutridos com alimentos ricos em sua energia. Essa técnica também é benéfico para a saúde como a fitoterapia. Porém, para você conhecer melhor cada um desses conceitos, continue a leitura e confira:
Elemento fogo
O fogo é um dos elementos mais conhecidos e considerados por conta do seu equilíbrio, que significa a felicidade duradoura e a alegria. Ligado ao coração, intestino delgado, triplo aquecedor e pericárdio, ele está em diversos alimentos neutros, frios e gelados.
O mais recomendado é trabalhar essa energia no verão, além de evitar ressecadores e exposição ao calor, como fumar.
Elemento água
A água corresponde a órgãos como rins e bexiga. Com capacidade de preservar a energia vital no inverno, os alimentos consumidos são os quentes, os mornos e os neutros. Em sua maioria, é comum sentir um gosto salgado na hora de ingestão.
Elemento terra
O elemento terra recebe os melhores cuidados no final do verão, se relacionando com sabores doces. O indivíduo que deixa desequilibrada essa energia tem problemas no fluxo vital e prejudica o baço-pâncreas e estômago. Para regular esse elemento é preciso de uma dieta com comidas quentes, mornas e neutras.
Elemento madeira
A primavera é o período do ano para cuidar da energia do elemento madeira. Relacionado com o fígado e a vesícula biliar, ele está diretamente ligado com o sabor azedo. Para nutrir esta energia, é preciso o consumo de pratos ricos em alimentos neutros, frios e gelados.
Elemento metal
Por fim, o elemento metal é mais nutrido durante o outono com alimentos quentes, mornos e neutros. Com a relação direta com o sabor picante, o metal corresponde ao pulmão e ao intestino grosso.
Com todos esses elementos e divisões, é possível concluir que a dietoterapia chinesa tem enfoque na diversidade de alimentos, como legumes, vegetais, massas e mais. Uma dica para você que deseja regular essas suas energias é aplicar essa variedade em suas refeições, deixando o seu prato sempre bem colorido.
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Referências:
- ALIMENTAÇÃO NA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA. [s.l: s.n.].
- MOREIRA, C. et al. V Jornada de Iniciação Científica das Faculdades Integradas ASMEC (2014) O USO DA DIETOTERAPIA CHINESA NO TRATAMENTO DA OBESIDADE GERADA PELA ANSIEDADE. [s.l: s.n.].
- CETN. Conceitos de dietoterapia chinesa.